Na época que jogava futebol, o defensor Humberto quase foi artilheiro do Campeonato Pernambucano de 1998. Naquela competição, chegou a marcar 14 gols
Emanuel Leite Jr. - Especial para o Diario
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Publicação:
12/03/2013 08:00
Atualização:
08/03/2013 11:27
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Ex-zagueiro treina o Pesqueira no PE2013 |
Seu primeiro clube profissional foi o Treze de Campina Grande. Do Galo da Borborema, Humberto passou por diversos clubes. “Foram tantos que às vezes até eu me esqueço de alguns”, brincou, ao tentar se lembrar de todos os clubes por onde atuou como jogador. No Nordeste, região com a qual tem forte ligação, além do Treze, jogou por Botafogo-PB América-RN, ABC-RN, Central, Ypiranga, Guarany de Sobral-CE, Murici-AL, CEO-AL e os grandes pernambucanos Náutico e Santa Cruz. Humberto também passou pelo futebol paulista (Matonense), candango (Ceilândia) e paraense (pelo tradicional Remo). Até mesmo fora do Brasil ele jogou, no Ontinyente Club Fútebol, da pequena cidade de Onteniente, na Espanha.
De tantas agremiações que defendeu, Humberto se lembra com mais orgulho de suas duas passagens pelo Náutico (1997-1998 e 2003), principalmente a primeira, em que foi apelidado de zagueiro-artilheiro. “O ano de 1998 foi muito bom para mim. Marquei 14 gols e quase fui artilheiro do Pernambucano”, lembrou. Entre 2001 e 2002, jogou pelo Santa Cruz. “Foi outro ponto alto de minha carreira”, frisou.
Foi no Centro Esportivo Olhodagüense (CEO), de Alagoas, que Humberto encerrou a sua trajetória como futebolista, em abril de 2012. E lá mesmo iniciou sua nova função dentro do mundo de futebol, a de treinador. “Eu sempre quis ser técnico. Era um objetivo que eu tinha. Ainda antes de encerrar a careira de jogador, eu já tinha feito o curso”, explicou. A primeira experiência no Centro Esportivo foi positiva. “Assumi em um momento negativo do time, brigando para não cair. A gente conseguiu melhorar um pouco a situação e livrou a equipe do rebaixamento no Alagoano”, afirmou.
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Humberto faz treino nos Aflitos, em preparação para o Campeonato Pernambucano de 2003 |
Na sequência, um novo desafio na profissão. Veio o convite do Pesqueira e um objetivo ambicioso definido: levar o jovem clube (fundado em 2006) à elite do futebol pernambucano pela primeira vez em sua história. Missão dada. Missão cumprida. Após boa campanha na primeira fase, em que se classificou para a semifinal na terceira posição, a Águia passou pela Cabense na semifinal e conquistou o acesso à Série A1 do Pernambucano. “Deu tudo certo e a gente subiu de divisão”, disse, resumindo em poucas palavras o sucesso alcançado em tão pouco tempo.
Estreante na Série A1 do Campeonato Pernambucano Coca-Cola, o Pesqueira fez um bom primeiro turno, na medida do possível. Com a interdição do estádio Joaquim José de Brito pela Federação Pernambucana de Futebol, a Águia teve que disputar seus jogos no Sesc-Mendonção, em Belo Jardim, e o último no Gigante do Agreste, em Garanhuns. Apesar das dificuldades, o time de Humberto Santos acabou a fase na quinta colocação, um ponto atrás do quarto colocado (Serra Talhada) e dois do terceiro (Belo Jardim). “Se a gente tivesse ganho a última partida contra o Porto, teria terminado com a mesma pontuação do Belo Jardim”, lamentou o empate em 0 a 0 na última rodada.
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Pelo Santa Cruz, zagueiro Humberto treina faltas no estádio do Arruda, em 2001 |
Apesar da tabela complicada, o treinador acredita que seu time foi bem montado e que tem potencial para chegar longe na competição. “Meu pensamento é conseguir uma vaga na Série D”, projetou, otimista.
Depois de longa trajetória como jogador de futebol, Humberto Santos dá seus primeiros passos na nova profissão que abraçou. E como ele avalia a nova e ainda recente carreira até o momento? “Apesar de todas adversidades, acredito que a experiência tem sido positiva”, concluiu.
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